terça-feira, 22 de julho de 2008

Historial

Luís II da Baviera, nasceu a 25 de Agosto de 1845, no castelo Nymphenburg em Munique, e morreu a 13 de junho de 1886 em Berg. Foi Príncipe da Baviera e depois Rei da Baviera, Duque de Zweibrücken e Conde Palatino do Reno de 1864 a 1886. Desde cedo revelou-se pouco interessado em questões políticas, destacando-se como incentivador das artes e música.
Era filho de
Maximiliano II da Baviera, de quem herdou o trono após sua morte, e levou uma vida de reclusão, ao mesmo tempo que patrocinava grandes obras musicais, teatrais e arquitectonicas. Assim que subiu ao trono, Luís II demonstrou as suas inclinações artísticas e tornou-se patrono do compositor Richard Wagner, que chamou para Munique
.
Na
Guerra Austro-Prussiana
(1866) apoiou os austríacos por inclinação pessoal e por laços dinásticos e, com a derrota da Áustria, viu-se obrigado a assinar um tratado de colaboração (em 1870) com a vizinha Prússia, cujo poderio militar parecia imbatível na época.
Durante a
Guerra franco-prussiana (1870-1871), aliado da Prússia, atacou a França. No mesmo ano, incentivou os demais Príncipes alemães a construir um império sob a égide prussiana e, em 1871, incorporou a Baviera
no Império alemão. A sua desilusão acabou por ser grande viasto que não conseguiu o apoio dos prussianos nos seus projectos para aumentar os territórios bávaros, embora tenha obtido garantias da manutenção dos privilégios especiais desfrutados pela Baviera.
Grande entusiasta da arquitectura, do seu reinado datam o
Palácio de Linderhof, edificado entre 1869 e 1878, o Palácio de Herrenchiemsee, cópia do Palácio de Versalhes, construído entre 1878 e 1885 e o de Neuschwanstein
. Este último foi o grande inspirador do Castelo da Cinderela da Walt Disney.
Louco, foi deposto em 1886 e terminou os seus dias no castelo de Berger, próximo ao
Lago Starnberger, Baviera, no qual morreu afogado. Como o seu irmão Otto manifestava óbvios problemas mentais, o poder ficou sob a regência do seu tio, Luitpold.

Este monarca, apesar da sua falta de entusiasmo face às questões políticas e de governo do seu Reino, foi o autor de algumas das maiores obras primas da arquitectura romântica na Europa do século XIX.

Palácio de Linderhof

Palácio de Herrenchiemsee

Palácio de Neuschwanstein

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