domingo, 4 de maio de 2008

Broadsheet

Parece que esta semana, na costa ao largo da Namíbia, foi encontrado um navio do século XVI, cuja nacionalidade era (e espantem-se) portuguesa.
Com este achado, especulou-se que o navio havia pertencido ao famoso navegador português Bartolomeu Dias, mas vários especialistas, sobretudo arqueólogos, já vieram desmentir. A prova de que o navio é português resume-se ao conteúdo da prórpia embarcação, sobretudo moedas. Segundo o arqueólogo Francisco Alves, as moedas encontradas datam da época de D. João III de Portugal, cujo nome sería "português", sendo uma das moedas mais fortes da época. O "português" começou a ser cunhado a partir de 1525, logo no inico do reinado de D. João III, sendo feitas em ouro.
A descoberta foi divulgada em comunicado de imprensa na passada quarta-feira, mas ocorreu no passado dia 1 de Abril, no decorrer de uma expedição de geólogos, envolvidos na prospecção de diamantes, e que pertencem à empresa sul-africana De Beers. Segundo a representante do Departamento de Imprensa desta mesma imprensa, "arqueólogos, em conjunto com o Conselho da Herança Nacional [da Namíbia], estão a efectuar um inventário do achado, e irão posteriormente contactar os governos de Portugal e Espanha".
Os achados subaquáticos estão protegidos pela Convenção da UNESCO sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, de 2 de Novembro de 2001, que Portugal, ao contrário da Namíbia, ratificou.

Sem comentários: