Pois bem, para quem não sabe russo, aqui vai a tradução do polémico papel (em inglês, perdoem-me): “The Murder of Litvinenko: They Wanted to Give Up the Suspect for $7,000.”
Para quem está a par da situação, o tal papel faz referência a Alexander Litvinenko, o falecido espião do KGB que foi envenenado com polonium 210. No seu leito de morte, o Sr. Litvinenko acusou o antigo presidente russo Vladimir Putin de ter planeado a sua morte. Porém, põe-se a questão: para quem será que se dirige esta mensagem? Qual o seu significado? Todas estas questões começaram a surgir por esse mundo fora e claro que a Louis Vuitton veio logo esclarecer o assunto. Segundo o porta-voz da companhia, não foi propositadamente que o papel foi posto ali, sendo o único objectivo da marca fazer um anúncio a malas de viagem. O porta-voz esclarece ainda que, se tivesse sido objectivo da marca passar algum tipo de mensagem, esta não teria sido posta ao contrário, em cirílico e com letras minúsculas. O Sr. Gorbachev afirmou desconhecer a presença do panfleto na fotografia e recusa qualquer mensagem política.
No entanto, alguns especialistas em publicidade, tal como Robert Passikoff, dizem que marcas como a Louis Vuitton quando fazem campanhas publicitárias tratam de cada pormenor ao milímetro, ou seja não há oportunidade para coisas "estranhas". Estes criticos também dizem que este tipo de polémica é óptimo para a marca pois projeta-a muito mais.
Agora ponho esta simples questão: marketing ou coincidência?
1 comentário:
já dizia a rainha da literatura light: Não há coincidências, e a polémica sempre ajudou a vender. Menos polémica mas com certeza tão interessante como esta, é a foto de Catherine Deneuve para esta mesma campanha
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