Hermès
sábado, 4 de outubro de 2008
Pormenores
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Reflexão
Descobrir os Vícios dos outros
Eis agora um bom método para descobrir os vícios de uma pessoa. Começa por conduzir a conversa para os vícios mais correntes, depois aborda mais em particular os que pensas que possam afligir o teu interlocutor. Fica a saber que se mostrará extremamente duro na reprovação e denúncia do vício de que ele próprio padece. Assim se vêem muitas vezes pregadores fustigar com a maior veemência os vícios que os aviltam. Para desmascarar um falso, consulta-o acerca de um determinado assunto. Depois, passados alguns dias, volta a falar-lhe nesse mesmo assunto. Se, da primeira vez, te quis induzir em erro, a opinião que desta segunda vez te dará será diferente: quer a Diniva Providência que depressa esqueçamos as nossas próprias mentiras. Finge-te bem informado acerca de um caso de que, na realidade, não sabes grande coisa, na presença de pessoas das quais tenhas motivos para crer que estão perfeitamente ao corrente: verás que se trairão, ao corrigirem o que disseres. Quando vires um homem afectado por um grande desgosto, aproveita a ocasião para o lisonjear e consolar. É muitas vezes nestas circunstâncias que deixará transparecer os seus pensamentos mais secretos e ocultos. Leva as pessoas - mas sem que disso se apercebam - a contar-te a sua vida. A melhor maneira de consegui-lo é fingir que lhes narras a tua. Dir-te-ão como conseguiram enganar os outros, o que constituirá um fértil ensinamento para interpretar a sua actual conduta. Naturalmente, cuida, porém, de nada revelares da tua vida.
Jules Mazarin (Cardeal), in Breviário dos Políticos
domingo, 7 de setembro de 2008
Toilette
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Votação
Chegou ao final mais uma votação do Almaque. Durante algumas semanas desejei saber qual destes dois seres seria mais famoso a nível internacional: Ms. Hilton ou Sr. Aveiro. Pois bem, os meus caros leitores votaram e decidiram que Paris Hilton é mais famosa que Cristiano Ronaldo; a minha explicação é a seguinte.... Paris tem uma maior projecção a nível internacional não só pelo que faz, mas também por todos os escândalos em que se envolve. Por outro lado, Cristiano Ronaldo é conhecido somente no universo futebolístico e na imprensa côr-de-rosa portuguesa e britânica (apesar de nos últimos tempos ter-se revelado mais internacional). A Ms. Hilton por outro lado está presente em várias áreas do "espectáculo" o que lhe confere, sem dúvida, uma maior fama...
Paris Hilton - 10 votos
Cristiano Ronaldo - 5 votos
Obrigado a todos aqueles que votaram, um bem haja.
Senhor Margrave
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Historial
Faz hoje, dia 1 de Setembro, 293 anos que morreu Sua Magestade Cristianissima, Luís XIV de França, o Rei-Sol. Este monarca foi a figura central de um Reino, de um continente e de uma época. A sua vida e o seu governo serviram de exemplo para os outros Príncipes europeus, tal como a sua corte. Foi com Luís XIV que a França se tornou na maior potência europeia, vencendo guerras e conquistado novos teritórios. Grande protector das artes, foi durante o seu reinado que surgiram grandes obras musicais, teatrais e artisticas. Famoso pela sua preferência pelo luxo e requinte, Luís XIV deu a França mais do que palácios, castelos, igrejas e jardins...deu-lhe uma nova identidade. É, sem dúvida, um dos maiores Reis da História da Europa.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Historial
Faz hoje, dia 29 de Agosto, 183 anos que o Reino de Portugal reconheceu a independência do Império do Brasil. Apesar de este ter sido um importante episódio na História brasileira, foi o fim do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e, consequentemente, o inicio do fim do próprio Império colonial português. Na minha opinião, a perda do Brasil foi um duro golpe no tesouro real de Portugal, o que nos leva a pensar se não terá sido esta a génese das graves crises económicas e políticas dos dois séculos seguintes. Reflictam sobre isso...
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Reflexão
As variações da sensibilidade sob a influência das modificações do meio, das necessidades, das preocupações, etc., criam um espírito público que varia de uma geração para outra e mesmo muitas vezes no espaço de uma geração. Esse espírito publico, rapidamente dilatado por contacto mental, determina o que se chama a moda. Ela é um possante factor de propagação da maior parte dos elementos da vida social, das nossas opiniões e das nossas crenças. Não é só o vestuário que se submete às suas vontades. O teatro, a literatura, a política, a arte, as próprias idéias científicas lhe obedecem, e é por isso que certas obras apresentam um fundo de semelhança que permite falar do estilo de uma época. Em virtude da sua acção inconsciente, submetemo-nos à moda sem que o percebamos. Os espíritos mais independentes a ela não se podem subtrair. São muito raros os artistas, os escritores que ousam produzir uma obra muito diferente das ideias do dia.
A influência da moda é tão pujante que ela obriga-nos, por vezes, a admirar coisas sem interesse e que parecerão mesmo de uma fealdade extrema, alguns anos mais tarde. O que nos impressiona numa obra de arte é muito raramente a obra em si mesma, porém a ideia que os outros formam dela, e isso explica por que o seu valor comercial sofre enormes mudanças. Vê-se, muitas vezes, a moda impor coisas inverossímeis e manifestar-se em coisas tão abstratas e, aliás, tão ilusórias, como a criação de uma língua, a reforma da ortografia, etc.
A influência da moda é tão pujante que ela obriga-nos, por vezes, a admirar coisas sem interesse e que parecerão mesmo de uma fealdade extrema, alguns anos mais tarde. O que nos impressiona numa obra de arte é muito raramente a obra em si mesma, porém a ideia que os outros formam dela, e isso explica por que o seu valor comercial sofre enormes mudanças. Vê-se, muitas vezes, a moda impor coisas inverossímeis e manifestar-se em coisas tão abstratas e, aliás, tão ilusórias, como a criação de uma língua, a reforma da ortografia, etc.
Gustave Le Bon, in 'As Opiniões e as Crenças'
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